"O poeta é um fingidor/Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor / A dor que deveras sente."
(Fernando Pessoa)

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Não é amor.


Não é amor.
Não há sinos tocando. Não há juras. Não há provas. Não há clichês.
Não é amor.
É conversa e companhia. Cumplicidade. Entendimento no olhar.
Não é amor.
Não há base. Não há explicação. Não é certo nem justo.
Não é amor.
É magia. É sonho. Dormir e acordar em paz.
Não é amor.
Não há certezas. Não há pertencimento. Há vontade. Há entrega.
Não, não é amor.
É infinitamente melhor.
Quando sou de alguém, sou de você.
Sou eu!