"O poeta é um fingidor/Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor / A dor que deveras sente."
(Fernando Pessoa)

sábado, 25 de junho de 2011

Para você.


Para o riso e para o pranto.
Para o silêncio e para o canto.
Para a ordem e para a tormenta.
Para o insondável e para o superficial.

Eu. Para o que der e vier.

Para você.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Pedaços.


Um. Dez. Mil. Milhares.
Estão ali. Todos eles. Os pedaços do meu coração.
Recolherei todos.
Não preciso da sua comiseração.
 
Há quem diga que nunca conseguimos consertar o que se quebrou.
Sempre vai faltar algo.
 
Assim espero.
Que fiquem de fora todas as referências a você.
Essas lacunas preencherei com felicidade. 
Estado que a sua incompetência não me permitiu alcançar.

sábado, 11 de junho de 2011

Desculpa.


Desculpas… Desculpas… Desculpas???
É uma palavra que não combina com o amor... Não! Nunca!
Um amor que precisa se desculpar não me parece perfeito. Nem justo.
Deve ser simples. Sereno. Leve. Feliz. Utópico?

Desculpas... Desculpas... Desculpa.
E aquele coração que ousou sonhar, planejar, viver um conto de fadas... volta-se para si mesmo... Cansado. Sozinho.
E o céu de cores torna-se cinzento. E chove.
Não! Não é chuva! São lágrimas... dói.
O céu de cores é constante. A variável são os olhos.

Desculpas... Desculpas... Desculpa.
E naquele livro: “Sinto muito. Decidi. E você ouviu bem. Desculpa, mas vou te chamar de amor”. (Frederico Moccia)

Um amor que precisa se desculpar não me parece perfeito. Nem justo. Repito.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Eu te amo.

Eu preciso dizer que te amo.
Mais uma vez, e sempre, e com tamanha intensidade
Que ao menor sinal de dúvida
Você possa se agarrar a certeza do meu amor

Eu preciso dizer que te amo.
Para apagar, de uma vez por todas
Os dias ruins
As palavras mal ditas
O sofrimento
A angústia

Eu preciso dizer que te amo.
Para que um dia
Em meio à solidão
Essa frase seja aquilo
Que acalma teu coração

Eu preciso dizer que te amo.
Ao mesmo tempo em que
Minhas pernas agarram teu corpo nu
E você, mesmo que queira
Seja incapaz de fugir

E por fim,
Eu digo EU TE AMO!
Como nunca amei outro homem
Porque você, e só você
Me virou pelo avesso
E me trouxe novamente à vida!