E hoje me veio essa notícia, essa
novidade, esse “babado fortíssimo”.
Novidade? Sério? No que me tange,
nenhuma surpresa.
Vejo apenas uma repetição dos
mesmos erros, da mesma falta de amor e respeito.
Mudam os cenários. Mudam os
personagens.
As histórias? Ahhh, essas
permanecem...
Levanto as mãos para os céus por
não ter recebido o “roteiro” dessa vez. Por ser nada mais que um espectador
nesse dramalhão.
Uma sensação de alívio percorre
meu corpo. Sinto que acabo de quebrar minhas algemas. Estou livre.
A gente sempre acredita que de
alguma forma contribui para que as coisas dêem errado, não? E a constatação de
que não havia nada que pudesse ser feito, uma vez que o erro REALMENTE estava
no outro é libertadora!
Livre, porém pensativa... Certas
pessoas optam por não evoluir. Isso é um conceito que simplesmente não me
entra. Como pode, os anos passarem e você ficar aí insistindo no mesmo erro? Como
pode você simplesmente repetir a mesma história? Não é bizarro?
Eu ouvi algum famoso desses que
vivem cometendo mancadas dizer: - Nunca cometi o mesmo erro duas vezes, são
sempre novos enganos! Até isso, considero uma maneira de evoluir sabe? Posso
viver cometendo erros, mas os admito, procuro mudar, procuro sempre novos
caminhos, ainda que me conduzam novamente ao erro.
O inconcebível é: repetir “over and over again” a mesma fórmula. É
se vitimizar. Poxa, não somos mais “tão jovens” como aquele nosso poeta
favorito costumava cantar. Já estamos nos “trinta e tantos” e isso deveria
significar alguma coisa. Aparentemente, para você, não significa nada.
Você deve estar pensando agora:
que castelos você construiu? Onde estão os feitos da sua jornada?
Eu sou como aquele famoso sabe?
Estou cometendo erros. Estou quebrando a cara. Estou me magoando. Estou amando.
Estou fazendo planos. Estou cumprindo metas. Estou sempre escolhendo novos
caminhos. E ainda que continue batendo cabeça, posso afirmar com certeza:
Aprendi com meus erros e meu crescimento pessoal me impede de brincar com a
minha vida e das pessoas que me cercam, entendeu? Ou quer que eu desenhe?
Queria muito que essas palavras
funcionassem como um tapa na sua cara. Esse tapa bem dado que você sabe que
merece, mas que a vida, por alguma razão demoníaca, está adiando te dar. Mas
sei que não serão. Palavras são apenas palavras.
Ainda assim, vou te dar esse
conselho (de graça mesmo, porque provavelmente, você não tem como me pagar):
tudo que vai, volta amigo!
Não gostaria de estar na sua pele
quando a vida vier lhe cobrar.
Se cuida. Pois eu estou bem,
obrigada. E esse sim, é um “babado fortíssimo”!