"O poeta é um fingidor/Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor / A dor que deveras sente."
(Fernando Pessoa)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Carrasco.

Tens me seviciado.
Tens roubado meu ar.
Tuas reflexões estão sugando a minha essência.
Tua incredulidade me deixa perplexa.
Tuas palavras me atordoam.
Teu dedo acusador.
Tua busca incessante por meus erros.
As teorias a respeito de quem sou.
Noites de vigília a me espreitar.
E em meio as tuas ‘descobertas’, sofro.

Tu chamas de amor.
Batizei de tortura.

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