Tive certeza de quase tudo.
Mas “quase tudo” talvez não fosse.
Transitei com segurança.
Minhas mãos já não encontram espaço.
Pequenos gestos assumiam grandes proporções...
A ausência de gestos agora me apavora.
Afirmei com propriedade que era tua.
Será que ainda tenho posto? Ou fui deposta?
Nunca houve distância entre nós.
Agora criou-se um precipício.
As certezas despencam...
Com descontentamento observo:
o que resta é mágoa.