Um problema dos contratos é quando uma das partes decide
alterar termos que não foram acordados anteriormente.
Claro que o café esfria, o mundo gira, as pessoas evoluem e
mudam-se os desejos. Assim, nada mais justo do que querer rever cláusulas,
correto?
Bom, não é bem assim, já que o contrato é um vínculo que
necessita de vontade mútua.
Então, pode ser que a outra parte não fique muito feliz com
a proposta por quê:
a)
Não está na mesma vibração evolutiva que você;
b)
Está satisfeita com todos os itens;
c)
Não está em condições de aceitar proposições;
d)
Simplesmente não aceita nenhuma alteração.
É necessário haver interesse de ambas as partes se pretendemos negociar, afinal de contas, é
a bilateralidade que rege as relações.
“Quando um não quer, dois não brigam”.
Não barganham. Não consentem. Não
firmam parceria. Não resolvem.
E quer saber? Às vezes a gente
precisa admitir que, a despeito de qualquer vaidade, se formos nós os
proponentes das modificações, precisamos arcar com os desdobramentos da recusa
do outro em estabelecer conversação acerca destas. Não podemos transformar em
obrigatoriedade ao outro viver de acordo com o nossos preceitos. E quando não
há sequer a manifestação de contraproposta, qualquer tipo de condição torna-se
infrutífera.
É imprescindível ter convicção que o
resultado final pode ser a quebra por tentativa de mudanças em decisões
negociadas antes da assinatura.
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Sim, é bem complicado deixar de
lado o egocentrismo e os melindres.
Sim, tenho vontade de espernear e
enfiar goela abaixo do sujeito apenas o meu texto. (Na verdade, eu já
esperneei)
E sim, estou falando do Contrato Bilateral de Amor.