Era sujeito simples. Tão fácil de decifrar... exposta. Sem nada a perder.
Pensava... eu era o próprio verbo.
Acontece que simplicidade não é para mim. Sou complexa. Intensa. Me permiti viver a experiência de ser sujeito composto. Agora, minha ação possuía vários núcleos.
Compreendi o que era felicidade. Breve momento.
Durante algum tempo fui sujeito indeterminado. Minha identidade não explícita.
Período difícil...noites solitárias, intermináveis...
Tornei-me sujeito inexistente. Meus sentimentos e vontades não existiam para o outro.
Aprendi que a tristeza tem um sabor medonho. Sabor de sangue na garganta...travo.
Foi uma jornada e tanto. Tamanha experiência não me preparou para ser o sujeito implícito. O que anda nas sombras.
Eu, sujeita ímplicita...
Sujeita à você...
Das mais variadas formas...
Estado de dependência!
Até quando?