Era sujeito simples. Tão fácil de decifrar... exposta. Sem nada a perder.
Pensava... eu era o próprio verbo.
Acontece que simplicidade não é para mim. Sou complexa. Intensa. Me permiti viver a experiência de ser sujeito composto. Agora, minha ação possuía vários núcleos.
Compreendi o que era felicidade. Breve momento.
Durante algum tempo fui sujeito indeterminado. Minha identidade não explícita.
Período difícil...noites solitárias, intermináveis...
Tornei-me sujeito inexistente. Meus sentimentos e vontades não existiam para o outro.
Aprendi que a tristeza tem um sabor medonho. Sabor de sangue na garganta...travo.
Foi uma jornada e tanto. Tamanha experiência não me preparou para ser o sujeito implícito. O que anda nas sombras.
Eu, sujeita ímplicita...
Sujeita à você...
Das mais variadas formas...
Estado de dependência!
Até quando?
Ei...tu escreve bem hein....adorei
ResponderExcluirMarga, adorei o post. Lindo! Você escreve muito bem. Beijos e saudades! Germana
ResponderExcluirA Graça da vida está na nossa flexibilidade em assumir vários sujeitos em cada fase, em cada situação. Simples, composto, implicito, indetreminado, inexistente...
ResponderExcluirMas predominantemente talvez teimamos em ser Sujeito Determinado!