Que chega a fingir que é dor / A dor que deveras sente." (Fernando Pessoa)
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
Best-seller.
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Separatismo.
Te ver compartilhando pensamentos tolos... sem pensar... sem checar... me deixa estarrecida.
Sua sensatez, inteligência e pragmatismo, eu não consigo mais enxergar e com isso a minha admiração está virando pó.
Claro, você tem direito de propagar seu modo de ver as coisas, mas quando passa a ridicularizar o meu, está lidando com o meu caráter, com a forma com que construí meus valores ao longo da vida... e isso, não dá para admitir.
Sabe qual a sensação que fica? É de que, na falta de argumentos, escarnecer sempre é a saída.
Eu tenho direito a lutar pelo que acredito, então, "menos ódio, por favor".
Pois por hora, é você lá e eu cá.
Em tempo: Essa é para você que acha quem eu votei em Dilma por que blá, blá, blá....
quinta-feira, 26 de junho de 2014
Sorria.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
The end.
Ok. Você pode me responder agora que eu sou pessimista, que a coisa não é bem assim, que tudo na vida tem jeito. Eu só vou ouvir blá, blá, blá.
Sabe o que é? Já vi esse filme. Em muitas salas e sessões. Com trilhas e personagens diferentes. Mas sempre com o mesmo enredo. E o que é pior: com o mesmo final, meu bem.
Enquanto estou nesta película (ainda), posso sentir seu dedo em riste, me acusando das mais variadas maneiras - como só você sabe fazer. Quer saber? Já não me importo. Estamos naquela parte onde - com uma música melancólica ao fundo - eu percebo quanto tempo perdi tentando compreender (e amar) você.
Quando te conheci achei que essa era uma comédia romântica, acredita? Desenhei cenários perfeitos. Criei situações encantadoras. Danças malucas. Pares perfeitos e amores ao luar. E a trilha? Ah! Escolhida para fazer emocionar. Tudo em vão...
Devo dizer que este é mais um filme Cult. E neles, não há final feliz.
Quando as letrinhas começarem a subir, já estarei comprando outros bilhetes, escolhendo outras canções, compondo outros poemas... E nem adianta esperar pela faixa bônus.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Colheita.
Fico pensando em todas as vezes em que pedi desculpas ao mundo por ser quem sou. Todas as horas em que senti o gosto amargo do fracasso. Os momentos em que a genialidade dos meus pensamentos pareciam querer explodir este corpo tão pequeno.
A minha falta de sabedoria - e o excesso de soberba - não me permitiam enxergar que a vida nada mais é que caminhos, escolhas, renúncias e respostas...
Hoje - diante de boas novas que se avizinham - é que pude compreender que tudo é questão de perspectiva: todos os espinhos que me cortaram, todas as flechas que me lançaram e todo erro que cometi fizeram parte do processo que me levariam a apreciar o porvir.
Daqui para frente minha estrada terá percalços, claro. Mas sinto no íntimo que chegou a hora da colheita.
E estou preparada para me deliciar com os frutos.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Essa é para você.
É duro ver você agir assim... Perceber nas entrelhinhas que a sua atenção está voltada para outros verbos. Assistir você saindo dos meus domínios.
Penso em falar sobre este sentimento que me corrói. Mas já conheço a resposta que receberei.
E no íntimo, acho que você sabe o que está fazendo. Sei que sabe o quanto machuca. Faz, pois me fere na carne, no orgulho e no coração.
Então me calo. E escrevo mais uma carta que não será enviada.
Assim, vou retirando um pouco do que é seu em mim...