Dia desses,
minha irmã falou que eu levei tanta pancada na vida que não sei me comportar bem
quando alguém me faz um elogio. Na “quentura” do momento eu confesso que aquilo
me aborreceu um pouco. Como assim não sei receber elogios? Quem no mundo não sabe se comportar ao receber parabéns por algo? Mas sabe que ela
tinha razão?
Na vida aprendi
a me reerguer milhões de vezes. Cada ofensa, cada relação abusiva, cada
rasteira, cada decepção tinham em si uma oportunidade de superação, de
crescimento. Fui provando o meu valor admitindo que cada problema poderia ser
um obstáculo a ser superado. Assim, a mola que me impulsionava era a
adversidade.
Mas que bom! Muita
gente se retrai diante de situações ruins não é verdade? Eu não, eu renasço. Eu
me reinvento. Eu ressurjo.
Mas de tanto
reaparecer, cansei. Agora quero permanecer. E para isso, quero fazer um pacto
comigo mesma: continuar ultrapassando as barreiras, e ao mesmo tempo, aceitar
que os elogios são em si razões para buscar mais, para galgar novos espaços. E construir novos caminhos.
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