"O poeta é um fingidor/Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor / A dor que deveras sente."
(Fernando Pessoa)

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia comum.

Hoje foi um dia comum.
Falei bobagens, ri de bobagens e gostei delas.
Vi passarinhos ‘estrategicamente posicionados’ cantarolando o amor.
Ouvi histórias com um interesse genuíno.
Andei de mãos dadas e troquei beijinhos.
Abracei e me aninhei.
Fui apenas enamorada.

Dia comum...
Escolhi o óbvio.
Não fiz coisas extraordinárias.
Não ultrapassei limites.
Fui apenas uma namorada.

Fui feliz!

Thank you so much LC!

2 comentários:

  1. Gostei de trocar palavras...lá vai mais um guardado...




    Seria fácil não fosse a minha consciência da manhã seguinte...
    Seria fácil beijar um passado malogrado
    Seria fácil beijar um passado [que soa] incompleto
    Seria fácil beijar um presente insuficiente
    Eu até poderia ter...
    Digo...beijado!
    Poderia!
    O malogrado, o incompleto, o insuficiente
    Mas esses meios já prontos de se chegar a algo... mentem!
    Fácil... Precipitado, irrefletido, imponderado
    Não são meios, são fins!
    Prefiro então o que não parece certo, seguro ou provável,
    Beijo o improvável ainda que na probabilidade de pagar o novo e o velho
    Abraço o dia seguinte.

    Anielle Chaves de Araújo

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